segunda-feira, 7 de março de 2011

A força do destino
[Parte 1]




Uma rapariga, conhecida por Nô (Leonor) que pensava ter descoberto o seu príncipe encantado. Esse rapaz, cujo nome era Pedro, era muito agradável com ela, ela nunca tinha sido tão amada e tão mimada como estava a ser naquela altura.
Tudo teve início numa tarde. O primo da Nô, chamado Gustavo, foi ter com ela para irem dar uma volta pela aldeia e para se distraírem um bocado. Estava um dia de Verão abrasador, um sol radiante que queimava. Estes dois primos eram como irmãos, andavam sempre juntos e contavam tudo um ao outro.
Gustavo vira-se para a prima e diz:
- “Olha, hoje vou apresentar-te um rapaz que acho que vais gostar de conhecer.”
Nô muito distraída nos seus pensamentos, sem sequer pensar que iria conhecer o seu príncipe encantado, respondeu:
- “Está bem.”
E assim seguiram até ao café onde o tal rapaz se encontrava, à espera do seu amigo Gustavo.
- “Então puto, tudo bem?” – Disse Pedro, não desviando o olhar de Leonor.
- “Tudo e contigo?” – Respondeu Gustavo, reparando o quanto Pedro estava petrificado a olhar para a sua prima.
- “Também. Não me apresentas a tua amiga?” – Respondeu sem mesmo desviar o olhar.
- “Como é que adivinhaste puto? Vinha aqui ter contigo para uma jogada de cartas e lembrei-me de trazer a minha prima, na esperança de que irias gostar de a conhecer, tal como ela.”
Dito isto, Leonor corou e sorriu para Pedro. O silêncio que se instalou foi agradável, dando um toque especial àquela troca de olhares.
- “Bem… Pedro esta é a Leonor, mais conhecida por Nô. E Leonor este é o Pedro, o amigo de quem te falava.” – Disse Gustavo, o único constrangido pelo silêncio.
- “Muito prazer Pedro.” – Disse Leonor, muito corada.
- “Igualmente.” – Respondeu Pedro, sem mesmo desviar o olhar do sorriso de Leonor.
E assim foram jogar às cartas.




Continua ...


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