A força do destino

[Parte 3]

(...) Apenas faltava a coragem de escrever a resposta e clicar no "enviar".

           E assim, Leonor respondeu com toda a certeza do Mundo "sim, claro que sim.".

           Pedro, que estava com o primo de Leonor, ao receber a mensagem nem a quis ler logo.

- Gustavo lê tu, - Disse com um tom muito nervoso - não tenho coragem de ler.

Passou o telemóvel a Gustavo.

           Assim que Gustavo olhou para a mensagem ficou com ar preocupado(como era comum nele. Era apenas para assustar o seu amigo.).

- Essa cara até me deixa angustiado. Nem vale a pena dizeres a resposta. - Disse Pedro, com ar de quem perdera a esperança.

- Ó meu, estava no gozo. É claro que ela disse que sim... - Respondeu Gustavo, batendo-lhe nas costas.

           Pedro não acreditando no que Gustavo dissera, pegou no telemóvel e leu a mensagem.

           Nem queria acreditar, Leonor estava mesmo a dizer que sim.

« Ainda bem linda. Quando saíres das aulas vem ter comigo ao bar do costume. Adoro-te », enviou de seguida.

Leonor ao receber esta mensagem ficou ainda mais nervosa. Não estava a acreditar, era o primeiro encontro entre eles, já como namorados.

18:30h

As aulas por fim tinham terminado.

Leonor apressou-se, apanhou o primeiro autocarro e lá foi. Mais nervosa do que poderia imaginar estar.

Quando desceu do autocarro, já avistava Pedro ao longe, corou.

Aproximou-se e Pedro disse:

- Olá boneca... Estás boa?

- Sim e tu? - Respondeu muito envergonhada.

Ele chegou-se a ela e com um jeito meigo, beijou-a.

                                                      Continua...